Autor: Gonzalo Torrente Ballester
Género: Fantástico
Idioma: Português
Género: Fantástico
Idioma: Português
Gonzalo Torrente Ballester é uma referência na literatura latina, com milhares de cópias vendidas. Este é o primeiro livro que leio dele.
Crónica do rei pasmado tem lugar na corte espanhola, durante o reinado de Filipe IV. Certa noite, depois de uma visita “às meninas”, o jovem soberano não consegue tirar da cabeça o corpo da cortesã Marfisa.
Deslumbrado com a perfeição das curvas femininas, mete na cabeça que há-de ver a rainha nua. É como se caísse o Carmo e a Trindade! A Igreja imediatamente salta em defesa do pudor, da reserva e dos bons costumes, numa época em que um casal se amava vestido e a esposa não deixava que a camisa de noite subisse acima dos joelhos.
Numa tentativa de reforçar a posição clerical, um padre ambicioso começa a espalhar que, ao deixar-se o rei levar a sua avante, será o povo a sofrer as consequências, com o despoletar de guerras e invasões. Mesmo assim, há quem ache a vontade filipina compreensível, até porque são muitos os cônjuges que assumem que desejariam estar mais à vontade com as suas queridas.
Perante tal escandaleira, logo o Inquisidor-Mor convoca um conclave de religiosos a fim de se discutir a legitimidade da exigência do rei. Entretanto, e como a rainha acede a receber o marido e a concretizar-lhe o desejo, são despoletadas medidas a fim de evitar que os dois se encontrem a sós. Por fim, é um jesuíta português (interpretado no cinema por Joaquim De Almeida) e um conde galego - galante, aprumado e bem falante (que aqui personifica o Diabo) - a servirem de alcoviteiros, levando a cabo um plano que permita a Dom Filipe fazer o gosto ao olho.
Em pouco menos de 200 páginas, G.T. Ballester constrói com uma narrativa bem humorada e repleta de críticas à pretensa moral e bons costumes da Igreja, com uma premissa imaginativa. Crónica do rei pasmado diverte sobretudo pela sua mordacidade. Gostei.
Crónica do rei pasmado tem lugar na corte espanhola, durante o reinado de Filipe IV. Certa noite, depois de uma visita “às meninas”, o jovem soberano não consegue tirar da cabeça o corpo da cortesã Marfisa.
Deslumbrado com a perfeição das curvas femininas, mete na cabeça que há-de ver a rainha nua. É como se caísse o Carmo e a Trindade! A Igreja imediatamente salta em defesa do pudor, da reserva e dos bons costumes, numa época em que um casal se amava vestido e a esposa não deixava que a camisa de noite subisse acima dos joelhos.
Numa tentativa de reforçar a posição clerical, um padre ambicioso começa a espalhar que, ao deixar-se o rei levar a sua avante, será o povo a sofrer as consequências, com o despoletar de guerras e invasões. Mesmo assim, há quem ache a vontade filipina compreensível, até porque são muitos os cônjuges que assumem que desejariam estar mais à vontade com as suas queridas.
Perante tal escandaleira, logo o Inquisidor-Mor convoca um conclave de religiosos a fim de se discutir a legitimidade da exigência do rei. Entretanto, e como a rainha acede a receber o marido e a concretizar-lhe o desejo, são despoletadas medidas a fim de evitar que os dois se encontrem a sós. Por fim, é um jesuíta português (interpretado no cinema por Joaquim De Almeida) e um conde galego - galante, aprumado e bem falante (que aqui personifica o Diabo) - a servirem de alcoviteiros, levando a cabo um plano que permita a Dom Filipe fazer o gosto ao olho.
Em pouco menos de 200 páginas, G.T. Ballester constrói com uma narrativa bem humorada e repleta de críticas à pretensa moral e bons costumes da Igreja, com uma premissa imaginativa. Crónica do rei pasmado diverte sobretudo pela sua mordacidade. Gostei.
Esta informação foi muito relevante para mim. Tive de fazer um trabalho sobre este mesmo livro e ajudou-me imenso. Obrigada
ResponderEliminarÉ um bom (pequeno) livro. Se puder, leia-o com calma um dia destes. ;)
Eliminar