Foto: google images |
Descrito pelo El País como o «escritor chave» da literatura espanhola, Javier Marías, romancista madrileno, desapareceu a 11 de Setembro de 2022, vítima de pneumonia.
Filho de Julián Marías Aguilera, considerado um dos maiores filósofos espanhóis, estreou-se na ficção aos 19 anos com Os domínios do lobo, e a partir daí seguiram-se 15 romances escritos ao longo de 50 anos, somando contos, ensaios e artigos. A sua obra está traduzida em 46 línguas e publicada em 59 países, com quase nove milhões de exemplares vendidos.
Filho de Julián Marías Aguilera, considerado um dos maiores filósofos espanhóis, estreou-se na ficção aos 19 anos com Os domínios do lobo, e a partir daí seguiram-se 15 romances escritos ao longo de 50 anos, somando contos, ensaios e artigos. A sua obra está traduzida em 46 línguas e publicada em 59 países, com quase nove milhões de exemplares vendidos.
Escrevia à noite sentado
à máquina, que nunca deixou de usar.
Leccionou na Universidade Complutense, em Madrid, e na Universidade de Oxford.
O seu pai, republicano crítico do regime franquista, leccionou em Massachussets. A família tinha como vizinho Vladimir Nabokov, que Marías admirava e traduziria anos mais tarde.Eterno candidato ao Nobel da Literatura, tem na trilogia O teu rosto amanhã (2002-2007) a sua obra-prima. Outras obras maiores são Coração tão branco, Os enamoramentos e Todas as almas.
No ano passado publicou Tomás Nevison, o seu último romance.
«Escrevo sobre aquilo que a mim me parece particularmente grave, perigoso, injusto ou estúpido.» (Javier Marías)Fontes: Wikipedia e JN.
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