A choir of ill children relata uma história bizarra, passada em Kingdom Come, uma cidade decadente rodeada por pântanos e lodaçais.
O nosso narrador é Thomas, dono da única unidade industrial da cidade, que vive numa mansão decrépita com os três irmãos, trigémeos siameses unidos pela cabeça, que partilham o mesmo cérebro e usam a mesma boca para exprimir as suas diferentes personalidades.
Odiado e temido pelos habitantes de Kingdom Come, Thomas cuida dos irmãos e do negócio da família o melhor possível. Até ao dia em que começa a ser assombrado por visões do passado, que o levam a questionar sobre aquilo que o rodeia e a encontrar um sentido para a morte da mãe e o desaparecimento do pai.
O ponto mais forte do livro é que é altamente atmosférico e contém alguns pormenores originais deliciosos. O cenário de uma cidade pequena com habitantes peculiares, cheios de superstições, é contrabalançado pelo tom lúcido de Thomas, um tipo aparentemente normal com alguns esqueletos no armário.
Nunca li um livro igual a este e recomendo-o vivamente, pela originalidade e pela mistura habilmente doseada de terror e mistério. As primeiras dezenas de páginas são muito boas, cheias de sumo e interesse. Porém, a segunda metade do livro arrasta-se e algumas situações são fantasiosas ao ponto de se quebrar o interesse e termos de nos obrigar a acabar o livro.
Grotesco e original, desilude um pouco pela quebra abrupta de ritmo e pelo final algo atabalhoado, mas vale a pena.
O nosso narrador é Thomas, dono da única unidade industrial da cidade, que vive numa mansão decrépita com os três irmãos, trigémeos siameses unidos pela cabeça, que partilham o mesmo cérebro e usam a mesma boca para exprimir as suas diferentes personalidades.
Odiado e temido pelos habitantes de Kingdom Come, Thomas cuida dos irmãos e do negócio da família o melhor possível. Até ao dia em que começa a ser assombrado por visões do passado, que o levam a questionar sobre aquilo que o rodeia e a encontrar um sentido para a morte da mãe e o desaparecimento do pai.
O ponto mais forte do livro é que é altamente atmosférico e contém alguns pormenores originais deliciosos. O cenário de uma cidade pequena com habitantes peculiares, cheios de superstições, é contrabalançado pelo tom lúcido de Thomas, um tipo aparentemente normal com alguns esqueletos no armário.
Nunca li um livro igual a este e recomendo-o vivamente, pela originalidade e pela mistura habilmente doseada de terror e mistério. As primeiras dezenas de páginas são muito boas, cheias de sumo e interesse. Porém, a segunda metade do livro arrasta-se e algumas situações são fantasiosas ao ponto de se quebrar o interesse e termos de nos obrigar a acabar o livro.
Grotesco e original, desilude um pouco pela quebra abrupta de ritmo e pelo final algo atabalhoado, mas vale a pena.
4 comentários:
Deve ser daqueles livros que é escrito a várias mãos (na volta siameses) em que umas têm jeito para a coisa e as outras nem por isso!
Deve ser, e nem 3 cabeças salvaram o final do livro; deve ter sido uma enxaqueca. :P
Despertou curiosidade ;)
Mais um para a lista :P
É um livro original, Liliana, e com pouco mais de 200 páginas, lê-se rápido. :)
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