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Milan Kundera nasceu na República Checa e naturalizou-se francês em 1981, depois da sua nacionalidade original lhe ter sido revogada pelas autoridades checas, em 1979.
Pouco antes, os seus livros tinham sido proibidos e retirados de circulação, quando a Checoslováquia foi invadida pela União Soviética.
Uma nova cidadania checa viria a ser-lhe concedida em 2019, com pedidos de desculpa pelas perseguições de que o autor fora alvo durante anos. Contudo, há décadas que Kundera se considerava um escritor francês e que desejava que a sua literatura fosse estudada como literatura francesa.
Filiado desde jovem no Partido Comunista, Kundera estudou musicologia, literatura e cinema.
Escreveu romances, ensaios, textos para teatro e poesia. Foram-lhe atribuídos, entre outros, os prémios Médicis (1973), Mondello (1978), Common Wealth (1981) e Jerusalém (1985).
Os seus romances abordam a morte, a decepção, o sexo e o totalitarismo, com críticas recorrentes ao regime comunista e à ocupação russa do seu país-natal.
O seu romance mais famoso (e traduzido), A insustentável leveza do ser, lançado em 1983 e adaptado ao cinema em '88 por Philip Kaufman (Invasion of the Body Snatchers; Henry & June; Quills), só teve sua primeira edição em checo em 2006.
Em Portugal, os seus livros estão publicados pela Dom Quixote.
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