ISBN: 978-9-89-230237-9
Avaliação: **** (bom)
Millenium 01 - os homens que odeiam as mulheres é o primeiro volume da trilogia Millenium de Stieg Larsson; o autor é um jornalista sueco que não viveu para assistir ao sucesso que os seus livros tiveram. Portugal não escapou ao fenómeno.
Mikael Bloqvist é um jornalista especialista em escândalos financeiros, cuja vida profissional foi dedicada a desmascarar a corrupção no mundo dos negócios sueco. Co-fundador da revista Millenium, goza de um prestígio ímpar até ao dia em que é condenado por difamação de um poderoso empresário; isso afasta-o da vida pública e da redacção da publicação.
Nessa altura, é contactado pelo advogado de Henrik Vanger, um magnata industrial octogenário que o contrata para desvendar o desaparecimento da sobrinha Harriet, há 40 anos atrás. O pagamento pelos serviços é fantástico e traz um extra apetecível: provas documentais irrefutáveis da inocência de Bloqvist no caso de difamação.
Assim, sob o pretexto de estar a escrever um biografia de Vanger, Bloqvist começa a investigar o que poderá ter acontecido a Harriet, sendo que o clã Vanger é composto por homens e mulheres de personalidades vincadas, que não lhe facilitarão a tarefa.
Mikael Bloqvist é um jornalista especialista em escândalos financeiros, cuja vida profissional foi dedicada a desmascarar a corrupção no mundo dos negócios sueco. Co-fundador da revista Millenium, goza de um prestígio ímpar até ao dia em que é condenado por difamação de um poderoso empresário; isso afasta-o da vida pública e da redacção da publicação.
Nessa altura, é contactado pelo advogado de Henrik Vanger, um magnata industrial octogenário que o contrata para desvendar o desaparecimento da sobrinha Harriet, há 40 anos atrás. O pagamento pelos serviços é fantástico e traz um extra apetecível: provas documentais irrefutáveis da inocência de Bloqvist no caso de difamação.
Assim, sob o pretexto de estar a escrever um biografia de Vanger, Bloqvist começa a investigar o que poderá ter acontecido a Harriet, sendo que o clã Vanger é composto por homens e mulheres de personalidades vincadas, que não lhe facilitarão a tarefa.
Paralelamente, conhecemos a nossa co-protagonista, Lisbeth Salander, uma jovem hacker excêntrica no vestir e no agir, com um passado marcado pela violência. Lisbeth tem uma mente brilhante mas é condicionada pela sua incapacidade de se integrar e ser aceite (ao que não ajuda ser um bicho do mato); ela e Bloqvist fazem uma dupla arrasadora no desvendar do mistério de Harriet Vanger.
O livro é volumoso (mais de 500 páginas) mas viciante. As primeiras dezenas de páginas são bastante aborrecidas e é preciso persistência para chegarmos ao sumo da história. A partir daí, é difícil deixá-lo de lado. Alguns parágrafos pelo meio pareceram-me deslocados e sem grande acrescento à história e temos menos Lisbeth do que Bloqvist até decidirem trabalhar em conjunto, o que abrandou um pouco a leitura: a hacker é uma personagem fascinante que queremos seguir de perto; por cada 10 a 15 páginas de Bloqvist temos 2 ou 3 de Lisbeth, o que compromete o ritmo da história. Ela é bem mais interessante e visceral do que ele; apesar de eu ter apreciado alguns traços da personalidade do protagonista, Lisbeth é magnética.
Fiquei fã e vou continuar a leitura da trilogia.
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