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Considerado um dos maiores escritores americanos do século XX, Cormac McCarthy (nascido Charles Joseph McCarthy Jr.) estreou-se na escrita na década de 60.
Escreveu, ao longo dos seus 40 anos de carreira literária, doze romances, duas peças e cinco argumentos.
Abrangendo os géneros do pós-apocalíptico e do faroeste norte-americano, a prosa de McCarthy é marcada por representações gráficas de violência e reflexões filosóficas em ambientes distópicos. As suas personagens, muitas vezes pessoas à margem da sociedade, habitam em ambientes decadentes.
Descobri este autor há cerca de dez anos e tornou-se um dos meus autores de referência, apesar da escrita muito pesada e de digestão lenta. Os seus livros são, quase sempre, experiências angustiantes.
McCarthy estudou Artes, Física e Engenharia, e serviu na Força Aérea durante quatro anos.
Extremamente reservado, apenas deu um punhado de entrevistas ao longo dos anos. O seu nome para Nobel da Literatura é falado frequentemente quando a data de atribuição se aproxima, mas, hélas, ainda não se concretizou.
O escritor ganhou o Pulitzer em 2007 com The road / trad. A estrada (adaptado ao cinema e, para mim, uma das leituras mais díficeis de sempre), e o National Book Award e o National Book Critics Circle Award com All the pretty horses / trad. Belos Cavalos (também adaptado ao cinema).
Entre os meus preferidos contam-se Outer dark, trad. Nas trevas exteriores; A estrada; Este país não é para velhos, (adaptado ao cinema e vencedor de um Óscar de Melhor filme) e Blood meridian / trad. Meridiano de sangue.
Cormac McCarthy morreu de causas naturais a 13 de junho de 2023, a poucas semanas de fazer 90 anos.
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