ISBN: 978-9-72-251763-8
Tradução: Maria Filomena Duarte
Tradução: Maria Filomena Duarte
Título original: Carrie
Avaliação: **** (bom)
Carrie foi, em 1974, o romance de estreia de Stephen King, o mestre da literatura de terror.
O seu trabalho mais cru (parafraseando o autor) e considerado um clássico do terror, é alvo de constantes reedições.
A história centra-se em Carrie White, uma adolescente de 16 anos cuja existência é atormentada pelo fanatismo religioso da mãe, uma mulher instável que transformou uma rapariga com tudo para ser normal numa jovem mulher medrosa e acanhada, sem um pingo de auto-estima. Na escola, Carrie é o bombo da festa e a sua timidez está no centro de todas as partidas.
«Eles irão sempre rir-se de ti!»
Mas Carie tem um dom... o seu poder telecinético. Tem o poder de interagir com o mundo material com a mera força do pensamento, um poder manisfestado esporadicamente em episódios de infância mas que cresce na proporção em que Carrie passa do estádio infantil para o pré-adulto.
E é esta capacidade extraordinária vai permitir à protagonista vingar-se de todas as vezes em que foi enxovalhada, num acumular de situações que a transformam numa bomba prestes a explodir. E a cidade de Chamberlain não mais voltará a ser a mesma...
O livro tem uma forte temática de sangue: sangue como pecado, sangue como sexo, sangue como purificante. É um elemento presente em todas as cenas, que dá ao livro um ambiente peculiar. Há uma aura subtil de terror subjacente a todo o livro, numa previsão da qualidade literária de King.
Como vi o filme (leiam a minha apreciação aqui) antes de ler o livro, não pude deixar de evocar algumas cenas em que Carrie (interpretada por Sissy Spacek) aparecia coberta de sangue e olhar alucinado, qual anjo vingador.
Tanto o livro como o filme são boas experiências, abordando as relações humanas, a adolescência e o bullying de uma forma assombrosa.
Este livro não teria sido publicado se a esposa de King não o tivesse ido buscar ao caixote de lixo, onde o autor o meteu, por achar que não tinha qualidade suficiente. Ela adorou Carrie e convenceu-o a enviar o manuscrito às editoras; o resto é história.
O seu trabalho mais cru (parafraseando o autor) e considerado um clássico do terror, é alvo de constantes reedições.
A história centra-se em Carrie White, uma adolescente de 16 anos cuja existência é atormentada pelo fanatismo religioso da mãe, uma mulher instável que transformou uma rapariga com tudo para ser normal numa jovem mulher medrosa e acanhada, sem um pingo de auto-estima. Na escola, Carrie é o bombo da festa e a sua timidez está no centro de todas as partidas.
«Eles irão sempre rir-se de ti!»
Mas Carie tem um dom... o seu poder telecinético. Tem o poder de interagir com o mundo material com a mera força do pensamento, um poder manisfestado esporadicamente em episódios de infância mas que cresce na proporção em que Carrie passa do estádio infantil para o pré-adulto.
E é esta capacidade extraordinária vai permitir à protagonista vingar-se de todas as vezes em que foi enxovalhada, num acumular de situações que a transformam numa bomba prestes a explodir. E a cidade de Chamberlain não mais voltará a ser a mesma...
O livro tem uma forte temática de sangue: sangue como pecado, sangue como sexo, sangue como purificante. É um elemento presente em todas as cenas, que dá ao livro um ambiente peculiar. Há uma aura subtil de terror subjacente a todo o livro, numa previsão da qualidade literária de King.
Como vi o filme (leiam a minha apreciação aqui) antes de ler o livro, não pude deixar de evocar algumas cenas em que Carrie (interpretada por Sissy Spacek) aparecia coberta de sangue e olhar alucinado, qual anjo vingador.
Tanto o livro como o filme são boas experiências, abordando as relações humanas, a adolescência e o bullying de uma forma assombrosa.
Este livro não teria sido publicado se a esposa de King não o tivesse ido buscar ao caixote de lixo, onde o autor o meteu, por achar que não tinha qualidade suficiente. Ela adorou Carrie e convenceu-o a enviar o manuscrito às editoras; o resto é história.
2 comentários:
Um dos melhores filmes de terror que vi, um dia tenho de ler o livro.
Beijoca!
Arranja-lo facilmente numa biblioteca municipal, se fores sócio de alguma. Sendo o primeiro livro de King, é mais fraco que outros dele e talvez não valha o investimento de 15€. ;)
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