Autor: Richard Laymon
Género: Terror
Idioma: Inglês
Género: Terror
Idioma: Inglês
Editora: Headline
Páginas: 154
Preço: 10€ / £7
Páginas: 154
Preço: 10€ / £7
Friday night in Beast House é o primeiro livro que leio de Richard Laymon, um dos expoentes do terror splatterpunk, caracterizado pelas descrições gráficas de violência e gore, em oposição ao terror psicológico.
Este título é o quarto (e último) da colecção Beast House, em que cada livro se lê autonomamente. Trouxe-o porque era o menos volumoso dos 4, o que numa introdução a um autor novo creio ser o mais sensato.
Assim, nem sequer prestei especial atenção ao resumo: Mark está obcecado pela colega Alison e sonha acordado com ideias de romance entre os dois. Quando arranja coragem para a convidar a sair, a jovem tem uma condição: tem de ser na mítica Beast House, uma casa-museu onde aconteceram crimes macabros e se faz a reconstituição dos mesmos. A ideia é o encontro ser depois da casa fechar... com eles lá dentro.
Este título é o quarto (e último) da colecção Beast House, em que cada livro se lê autonomamente. Trouxe-o porque era o menos volumoso dos 4, o que numa introdução a um autor novo creio ser o mais sensato.
Assim, nem sequer prestei especial atenção ao resumo: Mark está obcecado pela colega Alison e sonha acordado com ideias de romance entre os dois. Quando arranja coragem para a convidar a sair, a jovem tem uma condição: tem de ser na mítica Beast House, uma casa-museu onde aconteceram crimes macabros e se faz a reconstituição dos mesmos. A ideia é o encontro ser depois da casa fechar... com eles lá dentro.
Eu devia ter desconfiado dum argumento tão juvenil, mas um autor elogiado por Stephen King e 154 páginas não representava um grande esforço e quiçá que reviravoltas teria a história. Não teve muitas.
Assim que comecei a ler as primeiras páginas, tive de voltar atrás para me certificar o ano do livro: 2001. Como é possível que um livro de terror de 2001 pareça tão datado e superficial nas descrições? Os livros juvenis têm maior profundidade, apesar de ser claro que Laymon, com este livro, está a fazer pontaria a rapazes ou jovens adultos.
Assim que comecei a ler as primeiras páginas, tive de voltar atrás para me certificar o ano do livro: 2001. Como é possível que um livro de terror de 2001 pareça tão datado e superficial nas descrições? Os livros juvenis têm maior profundidade, apesar de ser claro que Laymon, com este livro, está a fazer pontaria a rapazes ou jovens adultos.
O nosso narrador, Mark, afinal tem 16 anos e as hormonas aos saltos. Parte do livro é passado a descrever as sensações que cada mulher atraente que se cruza com ele lhe provoca e a queixar-se disto ou daquilo (típico adolescente). A acção é pouco desenvolvida e o final é... mau.
A minha idade de ler estes livros já passou há mais de uma década mas como adepta da literatura de terror e fantástico, quis experimentar um autor tão famoso dentro do género. Não fiquei impressionada, pelo contrário, apesar de não esperar grande coisa à partida. A voltar a ler algo de Laymon, terá de ser uma história mais elaborada, pois esta não encheu qualquer medida (salva-se o facto de ter lido o livro em poucos dias, não se perdeu grande coisa).
Um autor a evitar para quem prefere um terror mais adulto e elaborado, com temáticas mais complexas (leia-se Stephen King, TED Klein, Peter Straub).