Autor: Nicholas Sparks
Género: Romance
Idioma: Português
Páginas: 304
Editora: Editorial Presença
Colecção: Grandes Narrativas
Ano: 2011
Género: Romance
Idioma: Português
Páginas: 304
Editora: Editorial Presença
Colecção: Grandes Narrativas
Ano: 2011
ISBN: 978-972-2347044
Título original: The best of me
Título original: The best of me
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Nicholas Sparks é sinónimo de sucesso de vendas. Quando sai um livro novo, é ver as senhoras nos transportes públicos suspensas na leitura de mais um romance bestseller do norte-americano.
Ultimamente, tenho visto outros nomes nas lombadas: Jill Mansell, Emma Wildes, Julia Quinn; nunca li nenhuma das autoras mas as capas são claramente femininas e remetem para o romance cor de rosa, um género que não me atrai por aí além, mas isso agora não interessa nada.
De Nicholas Sparks, li um livro há uns anos (Corações em silêncio, confirmei há pouco na wikipedia) e não gostei. Amigas e bloggers recomendaram-me outros títulos dele e como leio todos os géneros, decidi experimentar outro título. Orgulho-me de ler todos os géneros literários e tantos autores diferentes quanto possível.
Ultimamente, tenho visto outros nomes nas lombadas: Jill Mansell, Emma Wildes, Julia Quinn; nunca li nenhuma das autoras mas as capas são claramente femininas e remetem para o romance cor de rosa, um género que não me atrai por aí além, mas isso agora não interessa nada.
De Nicholas Sparks, li um livro há uns anos (Corações em silêncio, confirmei há pouco na wikipedia) e não gostei. Amigas e bloggers recomendaram-me outros títulos dele e como leio todos os géneros, decidi experimentar outro título. Orgulho-me de ler todos os géneros literários e tantos autores diferentes quanto possível.
Dei-te o melhor de mim conta a história de amor de Amanda e Dawson, que em adolescentes foram o primeiro amor um do outro e viveram uma paixão intensa. Separados pela família de ambos (Amanda Collier é a menina bonita e rica e Dawson faz parte da escumalha que são os Cole, famosos pelas piores razões), reencontram-se duas décadas mais tarde e descobrem que ainda se amam. Um fim-de-semana é suficiente para colocar tudo em perspectiva e evocar memórias do passado, mas a vida não é um filme e ser adulto é ter responsabilidades, o que implica respeitar as pessoas que fazem parte da nossa vida e tentar perceber o que queremos realmente da nossa passagem pelo mundo.
Gostei das primeiras páginas do livro, do facto de termos várias personagens diferentes entre si, cada uma com a sua voz. Achei a história interessante e gostei da abordagem do autor (relações humanas, expectativas, desamores); nem me importei grande coisa com algum floreado romântico e alguns elementos sobrenaturais que não acrescentaram grande coisa à história.
E fui virando as páginas... O livro está bem escrito e a protagonista é credível, assim como os seus dilemas. Amanda tem um casamento infeliz mas tenta aguentar-se o melhor que pode pelos filhos. É fiel ao marido porque é assim que uma mulher séria se comporta. Tenta não mandar a mãe às urtigas apesar desta ser corrosiva e inconveniente.
Já Dawson é claramente um galã para agradar ao mulherio; um homem que se mantém preso ao passado, apaixonado por uma recordação e incapaz de estar com outra mulher desde que Amanda saiu de cena? Não me parece, ainda mais porque a descrição indica que é um borracho... Os vilões de serviço, então, são igualmente irreais.
O que estragou a impressão geral do livro, para mim, é o final, previsível e demasiado melodramático. Além do mais, algumas personagens desaparecem de cena (simplesmente deixa de haver capítulos narrados por elas) e não sabemos o que lhes acontece.
E fui virando as páginas... O livro está bem escrito e a protagonista é credível, assim como os seus dilemas. Amanda tem um casamento infeliz mas tenta aguentar-se o melhor que pode pelos filhos. É fiel ao marido porque é assim que uma mulher séria se comporta. Tenta não mandar a mãe às urtigas apesar desta ser corrosiva e inconveniente.
Já Dawson é claramente um galã para agradar ao mulherio; um homem que se mantém preso ao passado, apaixonado por uma recordação e incapaz de estar com outra mulher desde que Amanda saiu de cena? Não me parece, ainda mais porque a descrição indica que é um borracho... Os vilões de serviço, então, são igualmente irreais.
O que estragou a impressão geral do livro, para mim, é o final, previsível e demasiado melodramático. Além do mais, algumas personagens desaparecem de cena (simplesmente deixa de haver capítulos narrados por elas) e não sabemos o que lhes acontece.
Dei-te o melhor de mim mostrou-me que Nicholas Sparks tem alguns elementos que me agradam. Gosto de livros com temas reais e não me incomoda o romatismo, mas ainda não foi desta que fiquei fã; para ler um excerto do livro, cliquem aqui.
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(mediano/razoável)