Autor: Ruth Ware
Género: Policial
Idioma: Inglês
Páginas: 354
Editora: Vintage Digital (Kindle)
Ano: 2016
ASIN: B019CGXYRS
Editora: Vintage Digital (Kindle)
Ano: 2016
ASIN: B019CGXYRS
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Na contracapa, a sinopse prometia um mistério claustrofóbico, passado a bordo de um cruzeiro de luxo. Os ocupantes são um grupo privilegiado naquela que é a viagem inaugural do Aurora, a caminho do mar do Norte e de paisagens inspiradoras.
A bordo, entre a elite, está Laura "Lo" Blacklock, jornalista de uma publicação de viagens que ganha o lugar a bordo quando a editora-chefe não pode comparecer. Esta é a oportunidade de fazer contactos e ficar próxima de uma promoção que lhe escapa há anos.
No navio, Lo fica encantada com a grandiosidade e requinte do espaço. Tudo parece perfeito e tão luxuoso! Apesar de o timing não ser o melhor - Lo está numa fase incerta da sua relação (teve uma discussão com o namorado na véspera do embarque) e uma tentativa de assalto recente deixaram-na insegura e em sobressalto, uma combinação longe da ideal quando a ideia é a auto-promoção -, está decidida a aproveitar a oportunidade de se relacionar com os ilustres.
Uma noite, já tarde, Lo é acordada por um ruído e ouve um corpo a ser lançado à àgua na cabina ao lado da sua. Quando dá o alarme, as coisas ficam cada vez mais estranhas pois ninguém no navio se lembra de ter visto a mulher que Lo fala; o encarregado da segurança a bordo do navio confirma que a pessoa que era suposto ficar lá cancelou e nunca chegou a subir a bordo... nesse caso, quem caiu à água?
The woman in cabin 10 tinha todos os condimentos para ser uma história melhor. Os primeiros capítulos são interessantes e a premissa levou-me a ignorar as falhas de uma protagonista que está constantemente exausta, sem fome e/ou com ataques de ansiedade. Para Lo, tudo é um esforço sobre-humano, e o seu espírito está num constante estado de inquietude (ao que não ajuda o seu hábito de ingerir elevadas quantidades de álcool de estômago vazio).
O seu comportamento também não passa despercebido, por isso em grande parte do livro a palavra de Lo, e o que ela afirma ter visto, é posto em causa, ao ponto de nós, leitores, não sabermos bem o que esperar, o que torna o livro mais apetecível, tendo em conta a moda dos "unreliable narrators" e o suspense que acrescentam à narrativa. Eu achei um ponto positivo.
E como gosto de thrillers, achei que em The woman in cabin 10 o cenário foi atmosférico q.b. para me manter a ler até ao fim. Algumas escolhas da autora não foram as melhores, na minha opinião, mas isso não torna o livro evitável. Simplesmente chagamos ao fim com algumas pontas soltas e várias personagens sem grande interesse (nem peso) na história, o que deixa uma sensação de inconcretizado.
A bordo, entre a elite, está Laura "Lo" Blacklock, jornalista de uma publicação de viagens que ganha o lugar a bordo quando a editora-chefe não pode comparecer. Esta é a oportunidade de fazer contactos e ficar próxima de uma promoção que lhe escapa há anos.
No navio, Lo fica encantada com a grandiosidade e requinte do espaço. Tudo parece perfeito e tão luxuoso! Apesar de o timing não ser o melhor - Lo está numa fase incerta da sua relação (teve uma discussão com o namorado na véspera do embarque) e uma tentativa de assalto recente deixaram-na insegura e em sobressalto, uma combinação longe da ideal quando a ideia é a auto-promoção -, está decidida a aproveitar a oportunidade de se relacionar com os ilustres.
Uma noite, já tarde, Lo é acordada por um ruído e ouve um corpo a ser lançado à àgua na cabina ao lado da sua. Quando dá o alarme, as coisas ficam cada vez mais estranhas pois ninguém no navio se lembra de ter visto a mulher que Lo fala; o encarregado da segurança a bordo do navio confirma que a pessoa que era suposto ficar lá cancelou e nunca chegou a subir a bordo... nesse caso, quem caiu à água?
The woman in cabin 10 tinha todos os condimentos para ser uma história melhor. Os primeiros capítulos são interessantes e a premissa levou-me a ignorar as falhas de uma protagonista que está constantemente exausta, sem fome e/ou com ataques de ansiedade. Para Lo, tudo é um esforço sobre-humano, e o seu espírito está num constante estado de inquietude (ao que não ajuda o seu hábito de ingerir elevadas quantidades de álcool de estômago vazio).
O seu comportamento também não passa despercebido, por isso em grande parte do livro a palavra de Lo, e o que ela afirma ter visto, é posto em causa, ao ponto de nós, leitores, não sabermos bem o que esperar, o que torna o livro mais apetecível, tendo em conta a moda dos "unreliable narrators" e o suspense que acrescentam à narrativa. Eu achei um ponto positivo.
E como gosto de thrillers, achei que em The woman in cabin 10 o cenário foi atmosférico q.b. para me manter a ler até ao fim. Algumas escolhas da autora não foram as melhores, na minha opinião, mas isso não torna o livro evitável. Simplesmente chagamos ao fim com algumas pontas soltas e várias personagens sem grande interesse (nem peso) na história, o que deixa uma sensação de inconcretizado.
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(mediano/razoável)