Autor: Robin Maxwell
Género: Romance histórico
Idioma: Português
Editora: Planeta Editora
Páginas: 278
Preço: € 12
Género: Romance histórico
Idioma: Português
Editora: Planeta Editora
Páginas: 278
Preço: € 12
ISBN: 978-9-72-731159-0
Título original: Virgin: prelude to the throne
Título original: Virgin: prelude to the throne
Avaliação: **** (bom)
Inglaterra, 1547.
N'A Princesa Virgem, seguimos de perto a infância e adolescência de Isabel I, de seu cognome ‘Rainha Virgem’. Já todos ouvimos falar de Henrique VIII, esse monarca inglês tão obstinado e determinado que, na sua juventude, desafiou a toda-poderosa Roma e criou uma nova religião – o anglicanismo –; foi envelhecendo e gradualmente decaindo, tanto moral como psicologicamente.
Quando morreu, deixou para trás um trio de filhos de diferentes esposas: Eduardo, de Jane Seymour; Maria, de Catarina de Aragão e Isabel, de Ana Bolena. O rei inglês que lhe sucedeu foi o rapaz mas foi Isabel (a última na linha de sucessão) que teve o reinado mais longo e significativo.
«The King is dead. Long live the King.»
Este livro conta a ascensão de Isabel, com todas as jogadas políticas e intrigas de corredores e alcova por detrás da mesma. Inicialmente banida para uma obscura casa de campo (depois da sua mãe, Ana Bolena, ter sido decapitada), Isabel é chamada para a corte por Catarina Parr, a última mulher de Henry VIII, casada entretanto com o (mega) ambicioso Thomas Seymour.
Enquanto Eduardo reina (ao estilo fantoche) aconselhado pelo irmão de Thomas Seymour, este seduz Isabel na expectativa de a levar ao trono e ser o seu consorte no governo de Inglaterra. Obviamente que todos estes esquemas não são mais que fruto da imaginação da autora, já que há uma lacuna na História no que se refere a muitas figuras. Aliás, esse é o ponto negativo do livro, que tem um travinho a romance de cordel. E isto porque Robin Maxwell se deixa “viajar” demais, misturando descrições apimentadas numa narrativa que se quer com alguma credibilidade.
Nunca esquecendo que isto é ficção e há que prender o leitor, o livro vai além do meramente satisfatório e é uma boa leitura, porque nos oferece um prisma diferente da Inglaterra do século XVI, tendo algumas passagens realmente interessantes, que nos permitem conhecer melhor o funcionamento do aparelho de Estado inglês da época.
Além disso, torna-se de leitura compulsiva e em três dias está acabado e de volta à estante.
N'A Princesa Virgem, seguimos de perto a infância e adolescência de Isabel I, de seu cognome ‘Rainha Virgem’. Já todos ouvimos falar de Henrique VIII, esse monarca inglês tão obstinado e determinado que, na sua juventude, desafiou a toda-poderosa Roma e criou uma nova religião – o anglicanismo –; foi envelhecendo e gradualmente decaindo, tanto moral como psicologicamente.
Quando morreu, deixou para trás um trio de filhos de diferentes esposas: Eduardo, de Jane Seymour; Maria, de Catarina de Aragão e Isabel, de Ana Bolena. O rei inglês que lhe sucedeu foi o rapaz mas foi Isabel (a última na linha de sucessão) que teve o reinado mais longo e significativo.
«The King is dead. Long live the King.»
Este livro conta a ascensão de Isabel, com todas as jogadas políticas e intrigas de corredores e alcova por detrás da mesma. Inicialmente banida para uma obscura casa de campo (depois da sua mãe, Ana Bolena, ter sido decapitada), Isabel é chamada para a corte por Catarina Parr, a última mulher de Henry VIII, casada entretanto com o (mega) ambicioso Thomas Seymour.
Enquanto Eduardo reina (ao estilo fantoche) aconselhado pelo irmão de Thomas Seymour, este seduz Isabel na expectativa de a levar ao trono e ser o seu consorte no governo de Inglaterra. Obviamente que todos estes esquemas não são mais que fruto da imaginação da autora, já que há uma lacuna na História no que se refere a muitas figuras. Aliás, esse é o ponto negativo do livro, que tem um travinho a romance de cordel. E isto porque Robin Maxwell se deixa “viajar” demais, misturando descrições apimentadas numa narrativa que se quer com alguma credibilidade.
Nunca esquecendo que isto é ficção e há que prender o leitor, o livro vai além do meramente satisfatório e é uma boa leitura, porque nos oferece um prisma diferente da Inglaterra do século XVI, tendo algumas passagens realmente interessantes, que nos permitem conhecer melhor o funcionamento do aparelho de Estado inglês da época.
Além disso, torna-se de leitura compulsiva e em três dias está acabado e de volta à estante.