Morreu a escritora Doris Lessing, laureada com o Nobel da Literatura em 2007.
Nascida no Irão em 1919, escreveu mais de 50 romances, com temas tão diversos como a política, o pós-colonialismo africano e a ficção científica. A academia sueca apelidou-a de ser «uma épica da experiência feminina que, com cepticismo, fogo e poder visionário, sujeitou uma civilização ao escrutínio».
Irreverente, Doris Lessing comentaria em 2008, ao New York Times, que não ligava a prémios, nem mesmo ao Nobel, declarando que não se identificou com a forma como a descreveram e à sua obra: «Imagino o sueco responsável pela frase a pensar para si próprio: "O que é que raio havemos de dizer desta? Ainda por cima não gosta que lhe chamem feminista." E então escrevinharam aquilo.».
Nascida no Irão em 1919, escreveu mais de 50 romances, com temas tão diversos como a política, o pós-colonialismo africano e a ficção científica. A academia sueca apelidou-a de ser «uma épica da experiência feminina que, com cepticismo, fogo e poder visionário, sujeitou uma civilização ao escrutínio».
Irreverente, Doris Lessing comentaria em 2008, ao New York Times, que não ligava a prémios, nem mesmo ao Nobel, declarando que não se identificou com a forma como a descreveram e à sua obra: «Imagino o sueco responsável pela frase a pensar para si próprio: "O que é que raio havemos de dizer desta? Ainda por cima não gosta que lhe chamem feminista." E então escrevinharam aquilo.».
Foto: Eamonn McCabe |
O escritor sul-africano J.M. Coetzee chamou-lhe «uma das maiores romancistas visionárias do nosso tempo». O seu último livro, Alfred & Emily saiu em 2008.
Leiam a notícia na BBC News e no Público.
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