Autor: E. Lockhart
Género: Romance
Idioma: Português
Páginas: 312
Editora: Asa
Ano: 2014
ISBN: 978-989-23273656
Editora: Asa
Ano: 2014
ISBN: 978-989-23273656
Tradução: Elsa Vieira
Título original: We were liars
Título original: We were liars
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Éramos mentirosos é
uma história contada na primeira pessoa por Cadence Sinclair Eastman, a herdeira da família Sinclair, que nos brinda com o relato de uma adolescência financeiramente desafogada e povoada de sonhos e primeiras experiências, saboreada ao máximo nas longas férias de Verão com primos e amigos, na ilha privada da família.
Bem vindo à bela família Sinclair.
Ninguém é criminoso.
Ninguém é viciado em nada.
Ninguém é um fracasso.
Cadence faz parte dos Mentirosos, juntamente com os primos Johnny e Mirren e um amigo, Gat. Com idades semelhantes, são inseparáveis nas férias de Verão, que passam na ilha todos os anos. Cúmplices, partilham os testemunhos e palpitações típicos da idade, gozando os privilégios que a riqueza familiar concede.
No Verão 17 (em que Cadence tem 17 anos), e após alguns anos do divórcio dos pais e muitas discussões familiares, com a morte da avó pelo meio, a jovem sente-se confusa e debilitada, e aproveita o regresso à ilha para se reencontrar, tentando lembrar-se do que terá acontecido para ficar assim, quando o seu pensamento era claro e a sua memória confiável, antes dos anti-depressivos e outros inibidores. O clima familiar não ajuda, com a mãe de Cadence e as duas tias a discutirem constantemente sobre dinheiro e a partilha do património da mãe (a avó de Cadence), espevitadas pelo patriarca.
No Verão 17 (em que Cadence tem 17 anos), e após alguns anos do divórcio dos pais e muitas discussões familiares, com a morte da avó pelo meio, a jovem sente-se confusa e debilitada, e aproveita o regresso à ilha para se reencontrar, tentando lembrar-se do que terá acontecido para ficar assim, quando o seu pensamento era claro e a sua memória confiável, antes dos anti-depressivos e outros inibidores. O clima familiar não ajuda, com a mãe de Cadence e as duas tias a discutirem constantemente sobre dinheiro e a partilha do património da mãe (a avó de Cadence), espevitadas pelo patriarca.
O livro não é previsível mas percebi a reviravolta antes de chegar a metade da história. E isto apenas porque o que me fez lê-lo (os alertas na capa para "mentir" sobre o desfecho do livro, que me aguçou a curiosidade) me pôs a conjecturar sobre o que seria o mistério e lá cheguei à conclusão que só poderia ser um par de coisas... e era uma delas, efectivamente.
Éramos mentirosos foi escrito com cuidado (nota-se), tem passagens bonitas, poéticas até, e há credibilidade, ainda que estereotipada, na descrição de uma aristocracia decadente. Porém, é claramente dirigido a um público juvenil e esqueci-me disso. Talvez há uma década, tivesse apreciado mais a história, mas como já não é assim, fiquei-me pelo satisfeita e doei o livro à biblioteca municipal, para que alguém possa desfrutar mais da sua leitura.
Éramos mentirosos foi escrito com cuidado (nota-se), tem passagens bonitas, poéticas até, e há credibilidade, ainda que estereotipada, na descrição de uma aristocracia decadente. Porém, é claramente dirigido a um público juvenil e esqueci-me disso. Talvez há uma década, tivesse apreciado mais a história, mas como já não é assim, fiquei-me pelo satisfeita e doei o livro à biblioteca municipal, para que alguém possa desfrutar mais da sua leitura.
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(mediano/razoável)
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