Autor: Lauren Southern
Género: Comentário Social
Idioma: Inglês
Páginas: 90
Editora: CreateSpace Publishing (Kindle)
Ano: 2016
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Pela Amazon, consigo “requisitar” livros
para o meu Kindle (via Prime Reading), que funciona como a requisição de livros
numa biblioteca. De tempos a tempos, vejo que títulos estão
disponíveis, privilegiando novos autores e temas que não são os meus predilectos, como os políticos.
Barbarians é uma leitura rápida que condensa
conteúdo que daria para um livro com o triplo do número de páginas. Lauren
Southern, a autora, é uma vlogger e activista política de origem canadiana. É
uma nacionalista conservadora anti-multicultarismo. Nunca tinha ouvido falar
dela.
O livro tem um início estruturado. O primeiro capítulo intitula-se “The West is Dying” e critica o
niilismo da sociedade moderna, a busca pela gratificação imediata e a obsessão
com o sexo. A autora argumenta ainda que há uma falta de valorização da cultura
ocidental e culpa o sistema educativo actual, que exalta os valores orientais em detrimento dos ocidentais.
«I was taught that war, when conducted by communists, terrorists and agitators, is peace. That freedom, when exercised by cishet [cisgender heterosexual] men is slavery. And most horribly, that ignorance is strength.»
Pouco depois, Lauren Southern começa a "disparar" em todas as direcções, comentando sobre a imigração em massa e a economia, ligando-os ao multiculturalismo, uma
combinação que critica duramente:
«Unchecked immigration by low-skilled workers attacks the economy from two directions: first, the number of shiftless immigrants grows the welfare state at the expense of the private sector. Second, even those who work hard siphon money out of our domestic economy and send it back to their own countries, which boosts those countries at our expense.»
Seguem-se mais comentários sem um fio condutor, considerações sobre
globalismo, como solucionar o problema da imigração em massa, a perda de
soberania do ocidente e da liberdade de expressão, incentivando as gerações mais jovens a
inserirem-se e a modificarem o contexto político actual.
O conteúdo e as ideias são de direita, com
uma retórica incendiária. Não há lugar a subtileza. Depois da argúcia, classe e raciocínio
de autores como Douglas Murray, Barbarians assemelha-se a um folheto escrito às três pancadas.
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(fraco)
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