Idioma: Inglês
Páginas: 128
Editora: Penn State Press
Ano: 2020
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Ao ler sobre a guerra de independência da Argélia (1954-1962) – também conhecida como Revolução da Argélia –, a francesa Béatrice percebe que é uma “enfant d'appelé” (a filha de alguém convocado).
Curiosa em saber mais,
pergunta ao pai, que se recusa a falar sobre a sua experiência.
Béatrice percebe o trauma por detrás do silêncio, e não insiste.
A mãe, no entanto,
conta-lhe da sua passagem pela Argélia e encoraja Béatrice a
descobrir mais; a jovem decide viajar até lá.
E é nessa viagem que Beatrice conhece várias sobreviventes do conflito e percebe que «a guerra pela independência também foi uma guerra de mulheres, dentro de uma guerra de homens».
Em Algériennes: the forgotten women of the Algerian Revolution, cada mulher expressa sentimentos, traumas e a sua verdade, em histórias contadas na 1.ª pessoa: histórias de resistentes e de combatentes, histórias de tortura e de brutalidade, cada uma com uma perspectiva distinta.
Fonte: imagem do livro |
A guerra da Argélia foi
um conflito violento entre a França e a Frente de Libertação
Nacional argelina. Travada principalmente na Argélia, marcou profundamente os cidadãos de ambos os países e continua a ser um
tópico desconfortável.
Fonte: imagem do livro |
Algériennes: the forgotten women of the Algerian Revolution é um testemunho comovente do papel e da vida das mulheres que se viram envolvidas na guerra, uma versão muitas vezes omitida.
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(bom)