sábado, setembro 24, 2022

O adeus a Javier Marías aos 70 anos

Foto: google images

Descrito pelo El País como o «escritor chave» da literatura espanhola, Javier Marías, romancista madrileno, desapareceu a 11 de Setembro de 2022, vítima de pneumonia.

Filho de
Julián Marías Aguilera, considerado um dos maiores filósofos espanhóis, estreou-se na ficção aos 19 anos com Os domínios do lobo, e a partir daí seguiram-se 15 romances escritos ao longo de 50 anos, somando contos, ensaios e artigos. A sua obra está traduzida em 46 línguas e publicada em 59 países, com quase nove milhões de exemplares vendidos.
 
Escrevia à noite sentado à máquina, que nunca deixou de usar.

Leccionou na Universidade Complutense, em Madrid, e na Universidade de Oxford.

O seu pai, republicano crítico do regime franquista, leccionou em Massachussets. A família tinha como vizinho Vladimir Nabokov, que Marías admirava e traduziria anos mais tarde.
 
Eterno candidato ao Nobel da Literatura, tem na trilogia O teu rosto amanhã (2002-2007) a sua obra-prima. Outras obras maiores são Coração tão branco, Os enamoramentos e Todas as almas.
 
No ano passado publicou Tomás Nevison, o seu último romance.
 
«Escrevo sobre aquilo que a mim me parece particularmente grave, perigoso, injusto ou estúpido.» (Javier Marías)

Fontes:
Wikipedia e JN.
 
Foto: google images