No passado dia 5 de Agosto, morreu o talentoso Jô Soares, baptizado José Eugénio Soares.
Jô Soares nasceu no Rio de Janeiro em 1938, o único filho de um casal
abastado. Estudou na Suíça e nos Estados
Unidos até aos 18 anos, falava seis línguas e abandonou o plano de ser diplomata para se
dedicar à vida artística.
E foi no mundo das artes que se consagrou; foi humorista, actor, realizador, produtor, artista plástico, apresentador de televisão e escritor.
Foto: br.yahoo.com |
O humor era a sua marca registrada. Foi o seu ponto de partida e
assinatura no teatro, na televisão, no cinema, nas artes plásticas e na
literatura.
Interpretou dezenas de personagens, criou bordões que atravessaram gerações e entraram na linguagem do dia-a-dia, e apresentou o programa de entrevistas mais famoso do Brasil durante 16 anos, o "Programa do Jô".
Interpretou dezenas de personagens, criou bordões que atravessaram gerações e entraram na linguagem do dia-a-dia, e apresentou o programa de entrevistas mais famoso do Brasil durante 16 anos, o "Programa do Jô".
Na sua carreira, Jô Soares realizou mais de 14 mil entrevistas,
representou mais de 200 personagens humorísticas, dirigiu mais de 20
peças de teatro e escreveu oito livros. Conheço o seu trabalho hilariante como humorista e apresentador; tenho um gostinho especial pelos seus romances. Dos oito livros que Jô Soares escreveu, quatro são romances: O xangô de Baker
Street (1995), o meu preferido dele, um bestseller adaptado ao
cinema em 2001; O homem que matou Getúlio
Vargas (1998), Assassinatos na Academia Brasileira de Letras (2005), e As esganadas (2011).
Nos seus livros, para mim, uma das partes mais deliciosas é ler a perspicácia e o tom de sátira com que caracteriza pessoas e espaços, e é visível o amor às Artes e à História, em várias referências que atravessam séculos e continentes. Foi condecorado com vários títulos pela sua contribuição para as Artes; desde 2016 que era membro da Academia Paulista de Letras.
Nos seus livros, para mim, uma das partes mais deliciosas é ler a perspicácia e o tom de sátira com que caracteriza pessoas e espaços, e é visível o amor às Artes e à História, em várias referências que atravessam séculos e continentes. Foi condecorado com vários títulos pela sua contribuição para as Artes; desde 2016 que era membro da Academia Paulista de Letras.
«O medo da morte é um sentimento inútil: você vai morrer mesmo, não adianta ficar com medo. Eu tenho medo de não ser produtivo. Citando meu amigo Chico Anysio, [uma vez] perguntaram para ele: "Você tem medo de morrer?". Ele falou: "Não. Eu tenho pena". Impecável.» (Jô Soares)Fontes: Wikipedia, Globo e Academia Paulista de Letras.
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