Autor: Cecelia Ahern
Género: Romance
Idioma: Português
Páginas: 288
Editora: Suma de Letras
Ano: 2021
Título original: Roar
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Garra é o primeiro livro que leio de Cecelia Ahern, apesar de ter visto o filme baseado no seu romance de estreia - P.S. I love you. Cecelia é uma autora irlandesa publicada em 50 países com vendas que ascendem a 25 milhões de exemplares.
Composto por 30 contos diferentes, Garra ilustra em cada história uma faceta diferente da mulher moderna: esposa, mãe, profissional, confrontada com preconceitos e limitações, e com situações de violência. As protagonistas de cada história são anónimas, sendo sempre referidas como «a mulher».
Achei excelente a ideia de contos em vez de uma narrativa longa, o que torna a leitura mais apetecível. Mais ainda para mim, que tenho o hábito de ler mais do que um livro ao mesmo tempo.
Li o livro com calma, degustando as histórias e as mensagens, mais ou menos óbvias, em cada uma. Apreciei quase todas, porque houve umas quantas que não me disseram grande coisa, mas no global, apreciei as metáforas e, sobretudo, os elementos de fantasia e de surrealismo, presentes nos contos da mulher que comia fotografias, da que ficava na prateleira, da que devolveu o marido, ou da que se vestia de cor-de-rosa - os meus contos favoritos do livro.
Garra é um livro imaginativo, apesar de algumas das mensagens serem enfraquecidas pela curta duração da história ou por uma "moral" demasiado óbvia - aconteceu nos contos que apreciei menos, como a história da mulher que pensava que tinha o espelho partido, a da que sorriu, ou da que tinha um (fato) forte. Mas é de louvar o comentário social, bastante relevante.
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(bom)